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Há ausências demais para tolerar.. e depois não consigo mais gritar o teu nome porque já não há folgo para mais, e a voz torna-se tão fraca quanto o meu corpo. Não há fórmulas nem cálculos para matar a saudade, onde a raiva e mesmo o desespero se torna os nossos companheiros de horas e horas infinitas, todos os dias, todas as noites.. És a dor mais interna que está dentro de mim, que me ruí de uma forma tão profunda que chegas-me a matar aos poucos. Habito no mundo do vazio, e não entendo como consegues mudar tanto os meus dias (...) Esquecer(-me), esquecer de viver.

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